terça-feira, 14 de junho de 2011

Lixo Hospitalar em Cassilândia

Pesquisa feita pelos alunos Danielle e Thiago do 1º EM,
sob supervisão da Professora Carla
Para falar sobre lixo hospitalar, o secretário de obras, Marcos Leite, foi quem sanou nossas dúvidas, dizendo que antigamente, Cassilândia era responsável pela incineração deste lixo, mas como era feita de maneira incorreta, a cidade foi obrigada a contratar equipes de fora para o recolhimento do lixo hospitalar.
O recolhimento do lixo hospitalar é feito nos hospitais, postos de saúde e farmácias. O município contrata uma firma terceirizada de Votuporanga-SP e é responsável somente pelo lixo dos órgãos públicos municipais. Já o Hospital São Lucas e as farmácias são responsáveis pela contratação de empresas de fora para o recolhimento devido de seus lixos.
Veja as pesquisas que os alunos fizeram a respeito das seguintes farmácias:


Farmácia
Responsável
Empresa
Local
Farmácia Alquimia
Salma
CLH
Santa Fé do Sul-SP
Droga Vida
Fábio
-
Araçatuba-SP
Droga Sol
Aila
“A.S” Fernandes Prestação de Serviços de Coleta de Lixo
-


Em todos os casos, eles pegam o material contaminado e lacram em um cartex e depois é encaminhado para locais de incineração.
Bem, já que pesquisávamos sobre lixo hospitalar, os alunos decidiram averiguar a situação do antigo prédio do Hospital Cassilândia. Lá eles puderam ver o grande descaso com a saúde pública em nossa cidade, pois não só o local não está lacrado, como também há muito material como seringas, algodões sujos de sangue, entre outras coisas, espalhadas pelo lugar. Há caixas, móveis, muita sujeira e, portanto, muito perigo de contaminação. Faz-se salutar que os alunos não tocaram em nada, mesmo porque nem deveriam estar ali, não fazia parte da pesquisa adentrar naquele lugar; mas o instinto de repórter investigativo que alguns revelaram ao longo do desenvolvimento deste projeto os levou até lá!
Nesta semana, o pr. Marcos Dutra, da Igreja Presbiteriana Independente (que a propósito é vizinha do antigo Hospital Cassilândia), também preocupado com a proteção dos membros e visitantes daquela instituição religiosa, alertou-nos para os perigos presentes naquele antigo hospital. Cansado de alertar as autoridades sem receber qualquer devolutiva, decidiu entrar no prédio e tirar fotos do cenário de descaso e munido de imagens buscar ajuda do ministério público.
Veja algumas imagens:







Tomara que a divulgação destas imagens sensibilize as autoridades municipais, pois se há pessoas entrando naquele local, se há perigo de contaminação, quem garante que alguém do meu convívio já não foi contaminado e por isso pode me contaminar também? E aí? Você se preocupa?

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