Pesquisa feita pela Professora Carla
O lixo radioativo é um problema em nossa cidade, pois nem mesmo as empresas que comercializam esse tipo de material em Cassilândia sabem ao certo o que fazer.
Entramos em contato com os responsáveis por algumas empresas ligadas a tecnologia, informática e celulares em Cassilândia e levantamos a informação de que somente a Celular & Cia. disponibiliza para seus clientes uma urna para a coleta de baterias. A responsável por esta empresa expôs, como nas demais, ter dificuldades para encaminhar a urna para um destino correto. As outras empresas disseram que por algum tempo também tiveram urnas coletoras, mas que no momento não têm mais justamente pela dificuldade de encaminhar este lixo para os lugares devidos.
Conversei com o Secretário de Obras e com o chefe do almoxarifado, ambos disseram não ter nenhum tipo de coleta deste material.
Já o lixo eletrônico pode ser depositado naquele saco disponibilizado pela Transcompare, pois o metal, o cobre e o plástico dos produtos são separados e vendidos. Já as baterias de celulares e estabilizadores de energia como nobreaks não são recolhidos, mas se eventualmente recolhem, ficam parados por lá, pois não são encaminhados para nenhum lugar.
Neste ano, o Lions Clube distribuiu nas escolas públicas caixas de madeira para o recolhimento de baterias de celulares e pilhas.
Em nossa escola, depois das pesquisas deste projeto, preocupados com a situação e vendo que não há muitos lugares de coleta, decidimos também colocar uma lixeira especial para o recolhimento de material radioativo. Qualquer pessoa pode depositar o seu lixo em nossa escola.
Faz-se salutar que essa atitude deveria partir dos órgãos públicos, pois é um material que pode contaminar e muito não só o meio ambiente, mas também as pessoas e os animais.
O secretário de obras, Marcos Leite, disse ter a intenção de implantar este projeto na cidade, mas infelizmente outras preocupações sempre são colocadas em primeiro lugar.
Hoje pela manhã, entramos em contato com o responsável pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul, pois estamos empenhados em encaminhar o lixo radioativo recolhido para o destino certo. O instituto nos encaminhou para um dos ECOPONTOS de Campo Grande. No momento, há somente dois ECOPONTOS na capital, mas a perspectiva é que em breve sejam oito. Ficou acertado o recebimento de todo o material que nossa escola recolher.
Munidos de telefone e endereço dos ECOPONTOS de Campo Grande, combinamos com alguns vereadores que eles entregarão esse material. Logo, podemos perceber que na luta pelo desenvolvimento sustentável do nosso planeta, a primeira luta a ser vencida, é a luta pela iniciativa.
Gostaria de agradecer aos vereadores que se empenharão para que essa primeira etapa seja concluída, pedir para que todos depositem suas pilhas e baterias em uma urna coletora e concluir pedindo para que o comércio se movimente e tenha também a iniciativa de ter uma.
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