Cauã é garoto-propaganda da campanha Tic Tac Tic Tac, uma iniciativa global por um acordo sobre as mudanças climáticas. Além dele, outro astro fez o vídeo da campanha, o astro mexicano Gael Garcia Bernal. “Eu sofro com o descaso em relação ao meio ambiente. Espero conscientizar uma parcela dos brasileiros”, diz. ÉPOCA conversou com Cauã:
ÉPOCA –- Como aconteceu o convite para a campanha Tic Tac Tic Tac?
Cauã Reymond – Essa ação tem representantes aqui no Brasil, que procuraram o meu escritório. Eu aceitei na hora. Na verdade eu sempre tive vontade de participar de campanhas ecológicas, porque é algo com que eu me preocupo muito.
Cauã Reymond – Essa ação tem representantes aqui no Brasil, que procuraram o meu escritório. Eu aceitei na hora. Na verdade eu sempre tive vontade de participar de campanhas ecológicas, porque é algo com que eu me preocupo muito.
ÉPOCA – Desde muito tempo?
Cauã – De uns três anos para cá eu passei a fazer ações simples no meu dia-a-dia. Tenho uma cisterna lá em casa para pegar água da chuva, guardo garrafas plásticas pra encher de água, em vez de comprar várias. Do lado da minha cama eu tenho uma garrafinha velha que eu já enchi e esvaziei centenas de vezes. Quando eu viajo de avião, mantenho um copo descartável comigo, em vez de pegar um monte cada vez que quero beber alguma coisa. Estou pensando em comprar um carro elétrico. Claro, se ele atender as minhas necessidades. Mas ouvi falar que estão para chegar ao Brasil uns modelos muito bons.
ÉPOCA – Você recicla o lixo?
Cauã – Sim, tento separar o máximo que posso. Eu leio sempre uma revista americana chamada Surfer, que estimula os surfistas a proteger o mar, as praias, com pequenas ações cotidianas. Dali eu tirei a ideia de todos os dias tirar, além do meu lixo, mais três coisas da praia. Então hoje eu saí de lá com um pacote de biscoito, um saco plástico velho e um canudo. Fico muito impressionado com as imagens da camada de lixo que existe no Oceano Pacífico. Também gosto da ideia da reciclagem de roupas. Como ator, eu ganho muitas peças e sei que não vou usar todas elas, então eu doo, às vezes para amigos. Isso reduz o consumismo. Além disso, eu tenho comido cada vez mais alimentos orgânicos, porque isso ajuda a reduzir o uso de agrotóxicos.
Cauã – Sim, tento separar o máximo que posso. Eu leio sempre uma revista americana chamada Surfer, que estimula os surfistas a proteger o mar, as praias, com pequenas ações cotidianas. Dali eu tirei a ideia de todos os dias tirar, além do meu lixo, mais três coisas da praia. Então hoje eu saí de lá com um pacote de biscoito, um saco plástico velho e um canudo. Fico muito impressionado com as imagens da camada de lixo que existe no Oceano Pacífico. Também gosto da ideia da reciclagem de roupas. Como ator, eu ganho muitas peças e sei que não vou usar todas elas, então eu doo, às vezes para amigos. Isso reduz o consumismo. Além disso, eu tenho comido cada vez mais alimentos orgânicos, porque isso ajuda a reduzir o uso de agrotóxicos.
ÉPOCA – Além das causas ecológicas, você tem se engajado em movimentos sociais?
Cauã – Há alguns meses eu e a Grazi fomos a Angola, ajudar na divulgação de um leilão para beneficiar crianças mutiladas por minas. Eu também fiz campanha para o Instituto do Coração e para o movimento Ser Diferente é Normal, sobre a síndrome de down.
Cauã – Há alguns meses eu e a Grazi fomos a Angola, ajudar na divulgação de um leilão para beneficiar crianças mutiladas por minas. Eu também fiz campanha para o Instituto do Coração e para o movimento Ser Diferente é Normal, sobre a síndrome de down.
ÉPOCA – É importante o artista se engajar?
Cauã – Mais do que importante, é crucial. É usar o fato de chamar atenção das pessoas para fazer o bem, é uma pequena forma de retribuir. Eu tenho a maior esperança de estar ajudando. Já fui ao Havaí surfar e fiquei impressionado com o respeito que eles têm pelas praias. Seria maravilhoso se no Brasil também fosse assim.
Cauã – Mais do que importante, é crucial. É usar o fato de chamar atenção das pessoas para fazer o bem, é uma pequena forma de retribuir. Eu tenho a maior esperança de estar ajudando. Já fui ao Havaí surfar e fiquei impressionado com o respeito que eles têm pelas praias. Seria maravilhoso se no Brasil também fosse assim.
ÉPOCA – Você acha difícil incutir essa consciência ecológica no Brasil?
Cauã – Acho, porque muita gente não tem condições básicas para viver. Não dá para pensar no meio ambiente se você sobrevive mal, não tem educação. Isso tudo eu compreendo. O que eu não aceito é ir correr na praia do Pepe (Barra da Tijuca) num domingo à tarde e encontrar tanto lixo. Ou ver como as areias do Leblon estão contaminadas. Porque quem freqüenta essas praias é a classe média. Aí não é falta de informação, é falta de vergonha.
Cauã – Acho, porque muita gente não tem condições básicas para viver. Não dá para pensar no meio ambiente se você sobrevive mal, não tem educação. Isso tudo eu compreendo. O que eu não aceito é ir correr na praia do Pepe (Barra da Tijuca) num domingo à tarde e encontrar tanto lixo. Ou ver como as areias do Leblon estão contaminadas. Porque quem freqüenta essas praias é a classe média. Aí não é falta de informação, é falta de vergonha.
ÉPOCA – Você tem feito muitos filmes. Vai continuar investindo no cinema ou logo voltar para a televisão?
Cauã – Eu estou apaixonado por cinema. Eu adoro a televisão e acho que o meu último personagem, o Halley, de A Favorita, fugiu desse estereótipo do galã típico. Mas o cinema ofecere uma diversidade maior de personagens. Foras que essa troca com gente tão diferente, pensamentos diferentes, ensaios diferentes, é tudo tão delicioso. Acho que isso me enriquece inclusive para voltar melhor à TV. Estive em quatro filmes este ano. No ano que vem eu vou fazer a novela das oito, Passione, do Silvio de Abreu. Mas até lá vou fazer mais dois filmes. Em dezembro eu começo a filmar o novo longa-metragem do Toni Venturi, que tem o nome provisório de Antes da Noite. Eu vou ser um produtor musical e DJ, homossexual. Por causa disso eu tenho feito vários laboratórios na noite de São Paulo.
Cauã – Eu estou apaixonado por cinema. Eu adoro a televisão e acho que o meu último personagem, o Halley, de A Favorita, fugiu desse estereótipo do galã típico. Mas o cinema ofecere uma diversidade maior de personagens. Foras que essa troca com gente tão diferente, pensamentos diferentes, ensaios diferentes, é tudo tão delicioso. Acho que isso me enriquece inclusive para voltar melhor à TV. Estive em quatro filmes este ano. No ano que vem eu vou fazer a novela das oito, Passione, do Silvio de Abreu. Mas até lá vou fazer mais dois filmes. Em dezembro eu começo a filmar o novo longa-metragem do Toni Venturi, que tem o nome provisório de Antes da Noite. Eu vou ser um produtor musical e DJ, homossexual. Por causa disso eu tenho feito vários laboratórios na noite de São Paulo.
ÉPOCA – De que tipo?
Cauã – Frequento a noite gay e descobri um mundo muito interessante. Eu achava que sabia de tudo porque fui modelo, já tinha estado no mundo da moda. Mas vi que eu era ignorante, que tinha que ter um outro olhar. Uma coisa bacana é que ninguém briga, não tem confusão. É uma irmandade. Também emagreci uns três quilos para fazer este personagem. Deixei de malhar, estou mais correndo e pegando onda, dei uma afinada.
Cauã – Frequento a noite gay e descobri um mundo muito interessante. Eu achava que sabia de tudo porque fui modelo, já tinha estado no mundo da moda. Mas vi que eu era ignorante, que tinha que ter um outro olhar. Uma coisa bacana é que ninguém briga, não tem confusão. É uma irmandade. Também emagreci uns três quilos para fazer este personagem. Deixei de malhar, estou mais correndo e pegando onda, dei uma afinada.
ÉPOCA – Você chegou a posar nu para uma revista gay?
Cauã – Não, isso foi só fofoca. O que eu fiz foi um ensaio para uma capa da revista Dom, que é uma publicação da comunidade gay, mas que não foca o nu, mas comportamento, cultura.
Cauã – Não, isso foi só fofoca. O que eu fiz foi um ensaio para uma capa da revista Dom, que é uma publicação da comunidade gay, mas que não foca o nu, mas comportamento, cultura.
ÉPOCA – E teatro, gosta de fazer?
Cauã – Gosto. Fiz duas peças, mas ultimamente tenho me dedicado mais ao cinema e, com novela vindo por aí, não dá tempo. Nos últimos tempos recebi convites para umas peças muito legais. Mas sou obrigado a dizer que não dá.
Cauã – Gosto. Fiz duas peças, mas ultimamente tenho me dedicado mais ao cinema e, com novela vindo por aí, não dá tempo. Nos últimos tempos recebi convites para umas peças muito legais. Mas sou obrigado a dizer que não dá.
ÉPOCA – O que faz quando não está trabalhando?
Cauã – Quando saio à noite é porque estou fazendo algum trabalho. Porque o que eu gosto mesmo é de ficar em casa. Adoro não fazer nada de vez em quando, é ótimo. E é raro. Eu e Grazi temos visto muitos filmes bons. Os últimos foram A Dúvida, com a Meryl Streep e o Philip Seymour Hoffman, que acabei vendo duas vezes pra repetir algumas cenas, e Mala Noche, que foi o primeiro filme do Gus Van Sant. Uma fotografia linda, em preto-e-branco.
Acesse:Cauã – Quando saio à noite é porque estou fazendo algum trabalho. Porque o que eu gosto mesmo é de ficar em casa. Adoro não fazer nada de vez em quando, é ótimo. E é raro. Eu e Grazi temos visto muitos filmes bons. Os últimos foram A Dúvida, com a Meryl Streep e o Philip Seymour Hoffman, que acabei vendo duas vezes pra repetir algumas cenas, e Mala Noche, que foi o primeiro filme do Gus Van Sant. Uma fotografia linda, em preto-e-branco.
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